Pensamentos, Reflexões, Críticas e Desabafos... Só Coisa de Macho!!!

01 novembro 2005

Jean Luc Ponty(só para os fodões)





Jean-Luc Ponty (n.1942) > violino
Jean-Luc Ponty ocupa, sozinho, boa parte da cena violinística do jazz. Ponty nasceu em 1942 em uma família musical (seu pai era professor de violino e sua mãe professora de piano) e teve formação clássica, tocando na orquestra Concerts Lamoreux por três anos. Ao ter contato com o jazz moderno, experimentou por um breve período o clarinete e o sax tenor, mas logo se decidiu a explorar esse território com o violino. No início dos anos 60, Ponty se lançou como músico de jazz, chamando a atenção da crítica por conseguir tocar o violino com a fraseado lexível e a energia de um saxofone. Em 1966 participou do famoso disco Violin Summit, e em 1967 foi convidado por John Lewis para tocar no Monterey Jazz Festival. Em 1969 começou uma colaboração com Frank Zappa, e também tocou com George Duke. Depois, entrou para a Mahavishnu Orchestra de John McLaughlin, onde tocaria até 1975, ano em que assinou um contrato solo com a Atlantic.
Seus discos Aurora, de 1975, e Imaginary Voyage, de 1976, estabeleceram firmemente sua reputação como virtuose do jazz-rock. Nas décadas seguintes, Ponty alcançou uma notoriedade comparável à de um astro pop. Foi um dos primeiros músicos de jazz a gravar um videoclipe. Os títulos de seus discos são escolhidos a dedo para seduzir certo tipo de público, freqüentemente fazendo referência a uma temática futurista ou mística (Aurora, Imaginary Voyage, Enigmatic Ocean, Cosmic Messenger, Mystical Adventures, No Absolute Time, Le Voyage, Life Enigma...). Nos anos 90, começou a experimentar com a fusão entre o jazz rock e o afro-pop. Em 1995, formou um trio all-star com o contrabaixista Stanley Clarke e o guitarrista/violonista Al Di Meola, denominado The Rite of Strings, com o qual alcançou grande sucesso. Embora ocasionalmente Ponty enverede por uma música de caráter um tanto comercial, é inegável que se trata, dentro do estilo fusion, de um dos músicos mais talentosos e bem preparados, capaz de construir um discurso pessoal, rico e elaborado.
(V.A. Bezerra, 2001)

obs: Eu e Anand somos muito burros mesmo. Há mais de 2 anos atrás ele me recomendou escutar Mahavishnu Orchestra e eu nem dei bola. Alguns meses depois eu recomendei para ele o Jean Luc Ponty, e ele como um bom amigo que é, aceitou a recomendação e adorou! O detalhe é que nem eu nem ele sabíamos que Jean Luc Ponty havia participado do Mahavishnu Orchestra o que justifica eu ter entitulado o Anand e eu de burros.